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Câncer de testículo e o desejo de ter filhos.

Atualizado: 8 de set. de 2019


câncer de testículo e o desejo de ter filhos

 

O câncer de testículo é a neoplasia mais frequente em homens jovens, com idade inferior a 45 anos. Sua incidência é baixa, incidindo em menos de 10 casos/100.000 indivíduos ao ano. Apesar de poderem ser diagnosticados em um estágio mais avançado, sua taxa de cura é alta. Dependendo do tipo e estágio do tumor, o tratamento pode demandar cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia.


A grande maioria dos casos ocorre em um único testículo, sendo que o testículo restante pode manter a produção hormonal de testosterona e a produção de espermatozóides. Sabe-se que a infertilidade já representa, por si, um fator de risco para o desenvolvimento do câncer testicular. Além disso, ao término do tratamento quimioterápico, a maioria dos pacientes terão uma diminuição na produção de espermatozóides.


Essa questão é crucial para ser discutida com o paciente, uma vez que muitos deles ainda não tem prole constituída. Alguns homens podem se tornar inférteis de modo permanente, afetando sua qualidade de vida e suas relações familiares.


Portanto, é altamente recomendável que o paciente com câncer de testículo, particularmente os que não tem filhos, sejam orientados a procurar um centro de reprodução com banco de sêmen para a criopreservação dos espermatozóides, antes mesmo do início do seu tratamento.


No Brasil existem vários bancos de sêmen, de onde os espermatozóides congelados podem ser utilizados posteriormente para procedimentos de fertilização assistida.



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