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CIRURGIA ROBÓTICA

Histórico

A cirurgia robótica teve seu início por volta do ano 2000, com a primeira publicação científica de uma Prostatectomia Radical robô-assistida realizada em 2001. No Brasil, completamos 10 anos de cirurgia robótica em 2018. Em poucos anos, houve um aumento vertiginoso do número de plataformas em atuação e já está presente em todas as regiões do país. Atualmente, cerca de 90 plataformas estão em funcionamento no país.

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Plataformas e especialidades médicas

Até recentemente, a única plataforma autorizada era o robô da Vinci da americana Intuitive Surgical, Califórnia. Ele está atualmente na sua quarta geração e tem possibilitado com que cirurgiões em todo o mundo estejam ultrapassando uma série de barreiras das cirurgias minimamente invasivas. Além da Urologia, outras especialidades, como Cirurgia do Trato Digestivo, Bariátrica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Ginecologia, Cirurgia Torácica e Cardíaca, o tem utilizado em cada vez mais procedimentos. Um exemplo na Urologia é que, nos Estados Unidos, mais de 90% das Prostatectomias Radicais são realizadas com auxílio do robô.

O caminho natural dessa evolução tecnológica é o surgimento de novas plataformas que possam concorrer nesse mercado em franca expansão. Dessa forma, a empresa britânica CMR já está com seu robô Versius em atuação no país. A gigante Medtronic também já está com um robô-cirurgião em vias de entrar no Brasil e outras empresas com certeza chegarão logo mais.

A rotina de pré e pós-operatório de um paciente que será submetido a uma cirurgia robótica oncológica inicia com a internação, em geral, na véspera da cirurgia.

 

O paciente deverá permanecer em um jejum completo, de pelo menos 8 horas e a anestesia, normalmente, é geral. Quando o paciente retorna ao quarto, perceberá que, após uma Prostatectomia Radical, estará com uma sonda, por onde a urina é drenada em sua totalidade pela uretra.

 

No caso de pacientes que realizaram nefrectomia ou adrenalectomia, a sonda é retirada na manhã seguinte. O tempo de internação costuma ser de um a dois dias e o paciente costuma ser orientado a retornar na semana seguinte para uma reavaliação e, sendo o caso, retirada da sonda vesical.

 

Como orientações gerais, deve permanecer sem realizar esforços ou atividades físicas por cerca de 30 dias, ter uma boa ingesta hídrica e uma alimentação balanceada, limpeza da ferida operatória no próprio banho e utilizar as medicações receitadas.

Funcionamento e vantagens

Esse sistema não opera sozinho. Ao contrário, cada movimento de um braço robótico é comandado pelo cirurgião, que permanece sentado em um console, utilizando uma espécie de joystick.

 

O cirurgião faz uso de uma visão tridimensional magnificada, de alta resolução, permanecendo em uma posição ergonômica durante todo o procedimento.

 

Com isso, as principais vantagens são uma menor taxa de sangramento, menos dor no pós-operatório, alta hospitalar mais precoce, retorno mais precoce às atividades habituais e incisões cirúrgicas mais estéticas. Os resultados em termos de cura oncológica são excelentes e, no caso da cirurgia robótica para câncer de próstata, temos atingido taxas empolgantes de continência e potência no pós-operatório.

Pré e pós-operatório de cirurgia robótica

 

Estamos diante de mudanças fenomenais na forma como lidamos com tudo no dia-a-dia. A robótica, a inteligência artificial e todo o avanço tecnológico devem servir como ferramentas de melhoria na promoção da saúde e da qualidade de vida.

 

A Medicina é, e sempre será, uma catalisadora das mudanças na vida de todas as pessoas!

Futuro e perspectivas

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